segunda-feira, 21 de julho de 2014

DESISTIR DA LUTA... JAMAIS!



Queridos curumins, erês, anjos de luz!

Como prometi aos meus amigos do Facebook e fãs do Michael Jackson, do Renato Aragão (Didi) e dos demais Trapalhões,  do Sérgio Mallandro hoje apresento a vocês alguns capítulos extraídos da 4ª edição do meu livro Desistir da luta... Jamais! (1994). Lendo com atenção o texto abaixo vocês poderão perceber que Michael já atuava como viajante astral ou interexistente antes mesmo do ano de 1994 e os outros, que permanecem encarnados, continuam atuando fora da templo corpóreo.


CAPÍTULO
ANJO DAS CRIANÇAS

O tempo em sua voragem implacável, não conseguiu remover nem apagar de nossas memórias a lembrança da passagem pelos céus azulados daquele pássaro de aço, que trazia em suas asas, a mais bela das legendas, a legenda do bem e da caridade.
Um dos anjos das crianças que realizou a mais perigosa, porém a mais nobre das travessias (dos mares e dos continentes) vinha confiando na proteção de Deus, pois tão santa e tão elevada era a missão que trazia.
Nunca a esperança, essa doce e suave companheira em que tanto confiamos e que só de nós se afasta na contínua tragédia da vida, em última instância, poderia cingir em fraternal abraço àqueles denodados pilotos que ansiavam pelo sentir de milhares de crianças mutiladas, algumas deformadas fisicamente e outras com as mãos escoriadas, para agradecer, com preces, pelo mundo generoso, o qual lhes ofertava óbolos.
E, porque a caridade desconhece pátrias, reavivam-se naqueles momentos os laços de solidariedade humana, quando a esmola era pedida em linguagem universal, agora realçada em maiores méritos por beneficiarem infelizes seres maus despontados para a aurora da vida em pátrias sofridas. E também porque as guerras trazem no seu cortejo fúnebre, esses quadros dantescos de comovente revelação – as criancinhas estendem as mãos mirradas à caridade.
O luto, a viuvez, a orfandade, a miséria e a destruição são os tétricos subsídios das guerras calamitosas.
Nessas lutas os vencedores não podem mais regozijarem-se das vitórias que tão custosas são, e os vencidos não podem erguer-se sem a ajuda dos vencedores. Mas, se só pela compaixão se poderá atingir o Supremo Bem, a Suprema Ventura, esses dois sentimentos mais aproximar-se-ão de Deus quando se fizerem acompanhar da esmola.
Agora os óbolos são dados à inocência, anjos implumes que não conheceram ódios, nem paixões e nem vinganças.
São os justos, desventurados seres carpiram amarguras e sofreram travos sem saber quem os condenou.
Foi assim, em socorro daquelas vítimas, que passou por aqui o Anjo das crianças, para ir, cair lá, além, nos confins, onde mãos piedosas os esperavam para mandar às pobres criaturas de além-mar o pedaço de pão que sobrou para nós todos neste outro lado do mundo.
Que Deus, em sua infinita bondade, recolha todas essas almas eleitas que tanto pulsaram pelo sofrimento alheio.
Continuando com os anjos das crianças recordamos dos benévolos emissários que estão na atualidade encarnados e às crianças se dedicam. Tantos são os exemplos...
[...]
Maria da Graça Xuxa Meneghel, na guarda evolutiva, Mara Maravilha e Angélica. Que possam as crianças com elas brincar, aprender e sorrir! Nesta estrada segura da infância outro Anjo, em viagem astral, desce dos Céus clamando às crianças que o acompanhem na canção “Professor de Amor”. Este Anjo é Sérgio Mallandro. Ele é luz e entende que nas asas da eternidade aflora a temperança. No porto seguro dos Anjos avistamos as chegadas e partidas dos viajantes astrais Didi, Dedé e Mussum, somados ao espírito de Zacarias, a sobrevoarem os solos brasileiros e outros solos mundo afora.
Outro Anjo das crianças, Michael Jackson, nascido negro feito noite e transformado em branco pelos Céus, como nuvem, sem química, apenas através de alteração ectoplasmática, em viagem astral dança liberto no tempo, com a chuva interior a molhar seu corpo esguio de homem-menino. Anjo Verdade baila nos palcos auxiliado por outros Anjos incógnitos, como tantos outros de luz. Este Anjo será pressionado por energias malévolas, mas com sua luminosidade própria brilhará e ele saberá, porque sabe, ser mais conveniente à paz do que à guerra. E tendo ouvidos para ouvir, ouçam. Tendo boca para falar, cantem com ele a oração sonora modernizada na redenção do existir.
Entre tantos Anjos benévolos conhecidos e desconhecidos, você, leitor, é um desses Anjos das crianças. Ricas ou maltrapilhas são crianças no hoje, adultos no amanhã. A criança que vive em paz é adulto que não faz guerra, e pertencendo à pátria que pertencer, cantando o hino que cantar, faz da paz o seu caminho.


CAPÍTULO
GUARAREMA DO ALÉM

Em energia descemos agora a Serra do Mar, acossados pela rigidez da invernia que foi benigna e clemente, a princípio, para tornar-se terrível quase no término da estação, quando a primavera se aproxima. É que nós fugimos à inclemência da natureza, nos abrigando na praia contra o frio que nos castiga ou que já castigou nossa carcaça, quando em Terra estávamos residindo. Em espírito não podemos evitar a nevada dos milênios que nos embranquece os cabelos invisíveis, tão visíveis, tornando-os cada vez mais velhos.
Vamos percorrendo o declive que começa no planalto para terminar à beira-mar. A paisagem não é mais aquela de outrora, exuberante, encantadora, inebriante, que atraía visitantes terrestres e extraterrestres, peregrinos e artistas do pincel e da caneta, admirando magníficos painéis criados pela Mãe Natureza.
Agora escasseiam-se as fontes que jorram águas, e no passado jorravam em borbotões dos rochedos para regarem as flores e as samambaias que pendiam sobre o leito da ferrovia. Rareiam os ipês doirados que enfeitavam a mataria verdejante. Faltam os robles frondosos que se erguem eretos como sentinelas da floresta virgem, engalanando-a e dominando-a. É que aquele ou este jardim florido também sofre à sombra vandálica das derrubadas inclementes.
Somos energias extra tempo e neste tempo estamos trazendo o que está no futuro para o presente, que será válido a partir de 1992.
Nossos momentos alambrados fazem-nos antecipar todas as paisagens altaneiras, aqui desta serra tranquila para, em espírito, prosseguirmos nossos trabalhos entre as pistas de aterrissagem dos modernos pássaros de aço (aviões) e os arranha-céus na selva de concreto.
Fomos convidados a participar, somados ao irmão André Luiz e sua equipe de mais uma sublime lição: proteger um dos Anjos das crianças, encarnado, que já visitou inúmeras pátrias e pousa agora em solo brasileiro. Enquanto reenergiza-se, sentados ao seu lado continuamos nossas pequeninas crônicas.

  
CAPÍTULO
OS EGÍPCIOS NÃO MORREM

O chamamento de uma disciplina espiritual, não raras vezes, nos inclinou a voltarmos para esses bastidores, onde se travaram outrora belíssimas campanhas, nas quais tomamos parte como simples soldados da pena ou de um volante.
Os anos, e talvez, a evolução que se processou vertiginosamente foram, sem dúvida, os fatores decisivos que nos colocariam à margem dessa imprensa trepidante da hora que atravessamos.
Para todas as atividades haverá um repouso e, nesta pausa, necessitamos amparar o Anjo das crianças que agora brinca em um playcenter na Pátria de Ismael (Brasil). Este é um preparo para que, no momento oportuno, desenvolva sua missão: irradiar luminosidade e magia para que todos que o rodeiam.
Dissemos nas linhas anteriores que para todas as atividades haverá um repouso mas, para os trabalhos intelectuais, espirituais ou terrenos desdobram-se as exigências, olvidam-se os cansaços.
A história registra mais de cem escritores experimentados que encaneceram a serviço das letras, ganhando em fulgurações espirituais aquilo que perdiam no desgaste material. Vergado o corpo ao peso de íntima angústia, pressentiam a velhice se aproximando a passos acelerados. E entre desilusões e desenganos, carpimos em silêncio as amarguras e os desencantos que os mais laureados lutadores já haviam sentido, para jamais acreditarmos que uma reação se faria no campo espiritual, minorando os travos.
Contudo, teremos que queimar nesta pira ardente as parquíssimas reservas do incenso espiritual que nos resta.
Consolemo-nos com a lembrança de que a experiência será sempre ingrata companheira retardada. E já que ela tantas vezes nos abandonou quando mais precisávamos duas suas sábias lições, prosseguimos lutando, estejamos encarnados ou incorpóreos, pela voz amiga desses leais amigos que nos estimulam, estendendo-nos as mãos generosas para sempre ampararmos almas desanimadas.
Procurando definir com justeza e precisão a exata significação do que é a história, um dos nossos insignes mestres deu a seguinte interpretação: a história de todas as civilizações é como a formação dos rios – antes de acharem seus leitos, são torrentes errantes que se precipitam, se cruzam, se chocam, se estreitam e se espraiam, percorrendo largos trechos com a aparência de um corpo normal para irromperem, através de aluviões, em direções divergentes e, antes de confluírem para o vale encontram seu alvo definitivo.
Essa explicação é uma das mais perfeitas, ajustando-se à análise e aos comentários, descrevendo-os e registrando-os para legá-los à posteridade.
A narrativa dos episódios, o teatro onde se desenrolaram os acontecimentos, tudo terá que se revestir de fatos verdadeiros para que a crítica, leal e construtiva, possa apoiá-los e os futuros cronistas espirituais e terrenos a citem com absoluta certeza.
Os mesmos propósitos deverão ser obedecidos pelo historiador quanto à investigação e à averiguação dos fatos que ocorreram, buscando fontes fidedignas, depoimentos irrecusáveis, para só assim assemelharem-se à formação dos rios de que nos fala aquele eterno amigo, podendo, no início, seguir sendas erradas, desviando-se, extraviando-se, chocando-se, cruzando-se, estreitando-se para finalmente vencer todas as dificuldades, transpondo os obstáculos até encontrar o leito verdadeiro, por onde prosseguirá até a sua foz, completando-se em realidade.
Um destino imutável viria fazer daquele estudante retardatário, para quem a matemática era ciência impenetrável, um dos maiores estadistas do mundo. E seria também a esse incomparável homem de Estado, que a humanidade ficaria devendo o maior tributo de gratidão por tê-la salvo, evitando que mergulhasse nas trevas da tirania.
Churchill passara à história como a afirmação mais eloquente de resistência moral, de bravura, de renúncia, de estoicismo, de denodo e de heroísmo. Somente Simon Bolívar, outro libertador pôde falar a seus exércitos vencedores que o aclamavam delirantemente, empregando linguagem semelhante, advertindo-os de que era mais fácil conduzir os povos para a guerra que organizá-los para a democracia.
Há, talvez, no reflexo dessa sentença profética feita nesta outra parte do mundo, quando também se combatem os invasores o mesmo sentido de advertência de que se preveniu o notado estadista inglês, para receber a derrota política originada pelos fenômenos sociais pós-guerra. Os escritores, visíveis e invisíveis, não devem desencartar-se ante o desinteresse e o indiferentismo de nosso público.
Se as esperançosas auras do ressurgimento de nossas letras tão cedo se desvaneceram, quando mãos piedosas procuram ampará-las e protege-las, não devemos desanimar. É o nosso roteiro espiritual que exige esses pequenos sacrifícios.
E a arte, nas suas manifestações mais delicadas, impõe aos seus eleitos a solidão, o sofrimento, a angústia e o desalento para purifica-los e redimi-los. Os seus dedicados servidores são chamados Anjos luminosos e rebeldes, ou angustiados e resignados, que nunca desanimam.
Por falar em Anjo, Michael Jackson, que desceu do pássaro de aço (avião) 727, neste exato momento passeia livremente. Quando todos pensam que ele está na cidade de São Paulo, está ele na cidade do Cristo Redentor, bem escondido da imprensa e do público. Quem tem espírito para nos compreender já entendeu amplamente. Setecentos e cinquenta metros quadrados de uma suíte, quinze quadros e dezoito tapetes persa podem ser trocados por uma singela rede ou uma esteira. Quem sabe a cidade do Rio de Janeiro não tenha sido o ponto escolhido e o descanso seja mesmo dentro do pássaro de aço. Quem sabe? Nós, seres invisíveis, não sabemos. Sabendo, continuamos aqui, entre bênçãos e perfumes caídos dos Céus.
Transcreveremos agora uma ideia do irmão J. B. Júnior, que em muito breve virá à lume. Eis: “A ilusão mata. Só a saudade salva. É preciso emergir do sonho, palpar a realidade nua para não ter medo de morrer”.


CAPÍTULO
LUVA BRANCA

Conforme lhes prometemos, trouxemos até estas modestas e simplórias páginas uma amigo muito especial. Refiro-me a um dos Anjos, missionário entre o Céu e a Terra. Pediu-nos ele que enviássemos um forte abraço a todos os espíritos encarados e invisíveis. Este abraço é do tamanho do Universo e nos diz que é uma enorme satisfação encontrar-se com todos nós. Nosso Anjo interplanetário preferiu acomodar-se em uma cadeira tubular de cor vinho e dourada, trazendo-nos neste detalhe a recordação de que juntos estivemos em épocas remotas. Este espírito, em vidas pretéritas, animou a matéria de um dos filhos de Jacob.
Percorrendo sua jornada reencarnatória o encontraremos na Índia, sendo um príncipe de real bondade e abnegação. Descrever-lhes este Anjo das crianças, adultos e jovens é uma tarefa difícil para nós, espíritos e perispíritos, que fomos convidados especialmente para apresentá-lo aos nossos leitores ecumênicos.
Mantemo-nos equilibrados e também o fazem os perispíritos, para que suas matérias não alterem suas glândulas pineais e hipofisárias. Essa turnê cósmica é uma das quarenta ou quarenta e uma em que ele se apresenta entre os países.
 Missão árdua a nossa porque fomos pegos de surpresa. Existiam rumores de que seríamos selecionados e, entre rumores e conclusões existe diferença e nesta residem casos e acasos.
Transmitindo ainda o recado do interexistente Michael Jackson este Anjo tão especial envia outro abraço à Alessandra, ao Dirceu e à Ingrid, agradecendo a todos esses irmãos terrenos pelo apoio e carinho que têm recebido durante esses últimos anos de peregrinação interplanetária.
Benévolo, nosso amigo ainda estende e intensifica seu agradecimento a todos os seus tutelados, dos quais sente proteção. Essa tutela advém de almas luminosas e vibrantes que, somadas a ele, em espírito, desde épocas remotas, souberam passar o Mar Vermelho junto com Moisés e Abraão. Desde então formam uma só energia.
[...]

CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA...

Referência bibliográfica:
  AGUIAR, Carmem Tiepolo Faini de. DESISTIR DA LUTA... JAMAIS!Curitiba; 1994.       4ª Edição, p. 469 a 498.

Assino este texto onde o papel é a união das pétalas de rosa branca, salpicadas com o dourado do Sol e bordadas com a luminosidade da Lua. Com a espada de Joana D'Arc eu desenho um coração em cima de cada coração.

Amém!
CARMEM FAINI TIEPOLO DE AGUIAR

http://carmemtiepolo.blogspot.com.br/2014/07/desistir-da-luta.html

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