A NFL fazia algo especial para o show do intervalo do Super Bowl, desde a sua primeira competição em 1967. O plano de jogo estava funcionando bem com a audiência e taxas de publicidade continuando a aumentar. Mas, em 1992, o patrão da Fox, Rupert Murdoch, avistou uma fraqueza: os atos do Super Bowl do intervalo não eram bons. Alguns nomes decentes se apresentavam. Mas não os realmente grandes. As pessoas pararam de assistir. Especialmente os jovens espectadores, que os anunciantes ansiavam.
A Fox, que ainda não havia se tornado um parceiro da NFL, viu uma forma de pontuação: durante o jogo de 1992, quando Gloria Estefan estava performando, a Fox colocou em seu popular show “In Living Color” uma paródia ao Super Bowl com um relógio de jogo em que os espectadores podiam ver quanto faltava para a segunda metade do jogo começar e voltar para a CBS. O episódio de “In Living Color” foi um enorme sucesso. A média de público para a segunda metade do Super Bowl caiu 10 pontos.
Faz sentido. Se você tem vinte e poucos anos e tiver cervejas, você preferiria ver um show produzido por Rosie Perez com Keenan Ivory Wayans e Jim Carrey, ou Estefan?
A NFL aprendeu esta lição: não economize no seu ativo mais premiado. O maior ato no planeta para o maior jogo. A audiência do Super Bowl aumentou 8,6% em relação ao ano anterior, e tão importante, que a NBC manteve sua audiência durante o intervalo, bem como durante a segunda metade do jogo. O espetáculo do ano passado, intervalo com Madonna gerou uma audiência maior do que o jogo.
MJ tinha marcado o maior gol do Super Bowl e da NFL, o que nos traz Beyoncé hoje, que nunca olhou para trás.
FORBES
Veja a performance de Michael Jackson no Super Bowl em 1993:
http://brasil.mjjunderground.com/2013/02/03/como-michael-jackson-salvou-o-super-bowl/
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