quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MP pede quatro anos de prisão para Conrad Murray


Os promotores da condenação do médico do Michael Jackson, Conrad Murray, acusaram-no de não sentir nenhum remorso da morte da estrela e pediram ao juiz para sentenciá-lo a quatro anos de prisão. Enquanto isso, o advogado de defesa disse que Murray deve receber liberdade condicional.


Os promotores David Walgren e Deborah Brasil escreveram que Murray não mostrou nenhum remorso pela morte de Jackson e colocou a culpa em outros, incluindo o próprio Michael. Citaram uma série de entrevistas pós-julgamento feitas com Conrad, submetidas ao juíz Michael Pastor num DVD.


«O réu culpa sempre a vítima pela sua própria morte», disse o promotor, «indo tão longe a ponto de caracterizar-se como sendo preso pela vítima e como alguém que sofreu uma traição nas mãos da vítima».


O advogado de defesa Nareg Gourjian, citando cartas de elogios de ex-pacientes de Murray, disse: «Não há dúvida de que a morte do seu paciente, o Sr. Jackson, não foi intencional e uma enorme tragédia para todos os afectados. Murray tem sido descrito como um homem agoniado, que anda sob um manto de tristeza desde a perda do seu paciente».


Gourjian disse que Murray nunca vai parar de punir-se sobre a perda de Michael e, «na verdade, ele estará a servir uma forma de prisão perpétua».


Murray foi condenado após seis semanas de julgamento baseado no uso da droga propofol, um anestésico não destinado a tratamento de insónia ou para uso doméstico


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=181&id_news=544064

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