O ex-médico pessoal do cantor é acusado de ter matado, ainda que involuntariamente, o pop star com uma dose letal de anestésico
Os advogados de defesa do Dr. Conrad Murray convocaram nove médicos que trataram de Michael Jackson para testemunhar no julgamento de homicídio involuntário, que Murray enfrenta em setembro, segundo o Radar Online.
Nos documentos do processo, os advogados listaram 103 pessoas que poderiam ser chamadas como testemunhas no julgamento, inclusive a enfermeira Cherilyn Lee, que já havia dito à polícia que o pop star havia lhe pedido Propofol, o anestésico que o matou, semanas antes de morrer, mas ela se negou a providenciar a medicação para ele.
“Cherilyn está preparada para testemunhar no julgamento e dizer a verdade. Ela não conversou com ninguém da promotoria. Foi entrevistada nas semanas seguintes à morte de Jackson pelo legista e pelo Departamento de Polícia de Los Angeles,” disse uma fonte ao site.
Entre os médicos da lista estão o Dr. Arnold Klein e o anestesista Dr. Neil Ratner, que acompanhou Jackson em excursão em 1996 e 1997.
Segundo a CNN, o Dr. Ratner monitorava com equipamentos médicos os sinais vitais de Michael quando ele estava “apagado”.
O cantor sofria de insônia e pedia a Ratner que o “apagasse” e depois o “trouxesse de volta”.
O médico confirmou que Michael Jackson sofria de uma desordem relativa ao sono, mas não deu detalhes. Se chamado a depor, esses detalhes terão que ser esclarecidos.
O Dr. David Adams, anestesista de Las Vegas que aplicou Propofol pelo menos quatro vezes em Jackson, também está na lista de testemunhas.
A seleção do júri do julgamento de Murray começa no dia 8 de setembro e pode levar mais de uma semana..
As primeiras sessões devem ocorrer na última semana de setembro.
Conrad Murray pode pegar quatro anos de prisão se for considerado culpado.
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