Os promotores David Walgren e Deborah Brasil escreveram que Murray não mostrou nenhum remorso pela morte de Jackson e colocou a culpa em outros, incluindo o próprio Michael. Citaram uma série de entrevistas pós-julgamento feitas com Conrad, submetidas ao juíz Michael Pastor num DVD.
«O réu culpa sempre a vítima pela sua própria morte», disse o promotor, «indo tão longe a ponto de caracterizar-se como sendo preso pela vítima e como alguém que sofreu uma traição nas mãos da vítima».
O advogado de defesa Nareg Gourjian, citando cartas de elogios de ex-pacientes de Murray, disse: «Não há dúvida de que a morte do seu paciente, o Sr. Jackson, não foi intencional e uma enorme tragédia para todos os afectados. Murray tem sido descrito como um homem agoniado, que anda sob um manto de tristeza desde a perda do seu paciente».
Gourjian disse que Murray nunca vai parar de punir-se sobre a perda de Michael e, «na verdade, ele estará a servir uma forma de prisão perpétua».
Murray foi condenado após seis semanas de julgamento baseado no uso da droga propofol, um anestésico não destinado a tratamento de insónia ou para uso doméstico
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=181&id_news=544064
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