quinta-feira, 21 de julho de 2011

Michael Jackson: Um amigo da África

O continente africano tem um verdadeiro amigo em Michael Jackson. Durante suas três décadas de visitas, desde a infância, Jackson apoiou, financeiramente, programas para construir e equipar hospitais, orfanatos, casas e escolas, assim como programas relacionados a vacinação de crianças, AIDS, e a luta contra o regime apartheid.

A comunidade diplomática da África mostrou
oficialmente sua apreciação, presenteando o Rei do Pop, considerado o filantropo mais generoso do mundo do entretenimento, com uma estatueta de 30 centímetros de um elefante de bronze, da Associação de Esposas de Embaixadores Africanos (ADSG), em reconhecimento de seus trabalhos humanitários mundiais, especialmente na África (foto abaixo).


"Eu gostaria de aproveitar essa oportunidade para agradecer ao Sr. Jackson em nome da população do meu país, Etiópia", disse a Sra. Haregewoine Abebe, esposa do embaixador da Etiópia e anfitriã da recepção de gala na embaixada de seu país, a mais de 200 convidados.

"Vocês devem lembrar que o Sr. Jackson e seus colegas, Sr. Quincy Jones e Sr. Lionel Ritchie, começaram o projeto We Are The World em 1985. Esse enorme empenho levantou milhões de dólares para auxiliar as vítimas da fome e mobilizou o mundo em resposta à tragédia enfrentada pela Etiópia naquele tempo", disse Abebe, que foi aplaudida.


Em 1984, Michael Jackson compôs a canção 'We Are The World', gravada por dezenas dos mais populares cantores do mundo. A gravação e o vídeo arrecadaram milhões de dólares para auxiliar no combate a fome na Etiópia.

Jackson esteve em Washington para encontros públicos com diversos membros do 'Congressional Black Caucus' (CBC), para promover a conscientização da pandemia de AIDS no continente, e para visitas particulares com estudantes da Duke Ellington School e com os militares feridos dos EUA que estavam sendo tratados no hospital Walter Reed Army.

"Eu não posso imaginar um maior triunfo para essa luta contra a AIDS na África, e nos ajudando a fazer o bem temos as promessas do Presidente Bush, de ter Michael Jackson com a gente", disse a repórter Sheila Jackson-Lee, no 'Capitol Hill', em 31 de março, de acordo com relatórios publicados.

Durante 2 dias, Jackson reuniu-se com uma dúzia de membros da CBC - incluindo Lee, William Clay Jr., Chaka Fatah, Jesse Jackson Jr., John Lewis e Bobby Rush -, e com uma delegacia de embaixadores africanos. O principal foco das reuniões foi aumentar a conscientização sobre a praga de AIDS no Continente Africano.

No total, 39 membros da CBC recusaram a reunião oficial com Michael Jackson, devido a uma agenda lotada, de acordo com a Sra. Jackson-Lee. Porém, uma fonte, que pediu para não ser identificada, relevou: o real motivo das recusas foi a 'preocupação' dos membros da CBC. "Eles não queriam associar-se com alguém que pode ser um molestador de crianças. Essa não é a posição desse ofício", disse a fonte.

Jackson foi acusado na Califórnia - 7 acusações de abuso sexual infantil e 2 de dar álcool a um menor.


"Eu estou bem ciente de que o Sr. Jackson está de acordo com a lei", disse a Sra. Jackson-Lee, numa declaração preparada. "Eu também estou ciente de que ele é inocente até ser provado o contrário. Eu acredito na retidão da justiça, e o Sr. Jackson deveria poder prosseguir sua vida. Ele é um fenômeno mundial, e nós deveríamos olhar além da condenação - pois Michael Jackson nós trás fé, caridade e esperança."

Bobby Rush concordou: "Nós somos uma nação de leis, e as pessoas são inocentes até provarem sua culpa. Eu saí dos meus encontros com Michael Jackson sentindo que ele seria um porta-voz magnífico para as pessoas sofredoras de AIDS. Ele realmente é alguém que pode liderar a luta global por aqueles que sofrem dessa doença. Sua voz seria poderosa e forte em todo o mundo para proporcionar tratamento médico e até mesmo a cura."

Jackson garantiu que era "capaz e disposto a dedicar todo o resto de sua vida para a epidemia de AIDS", disse Mr. Rush. "Com esta campanha, Michael continuará tendo um impacto em nossas vidas. Ele é o homem para um tempo como este."

Durante as reuniões, aproximadamente 50 espectadores, que esperavam por um vislumbre do superstar, berraram, gritaram e cantaram: "Michael! Michael!". A 'Capitol Police' (USPC) e guardas de segurança ajudaram Jackson, o empurrando no meio da multidão, no hall de um dos edifícios da repartição oficial, em seu caminho para entrar e sair dos encontros realizados durante 2 dias.

"Isto é muito, muito importante para mim", disse Jackson, numa resposta de improviso à pergunta dos repórteres sobre seu compromisso com a luta contra a propagação da doença. "Eu tenho viajado para a África e tenho feito contribuições financeiras lá", disse ele numa declaração escrita. "Porém ainda existem 9 mil pessoas por dia morrendo de AIDS. Há algumas poucas escolas em que as crianças não estão sendo educadas. Muitas estão passando fome e morrendo de diversas doenças."

"Alguns dos prazeres da vida que nós aproveitamos - água corrente, eletricidade, estradas pavimentadas, banheiros funcionando, camas e comida - são sonhos para a maioria das nossas famílias africanas. Todos nós compartilhamos o mesmo compromisso e todos nos importamos com o que está acontecendo à nossa irmã, a África", declarou Michael.

O envolvimento de Jackson é 'bem-vindo', de acordo com um influente embaixador africano. "AIDS é um grande problema para todo o mundo, não só para a África. Nós sabemos pois estamos na vanguarda da luta contra essa doença", disse o embaixador Edith Ssempala, da República da Uganda, em entrevista ao Final Call. "Isso não pode ser combatido por apenas uma pessoa. Isso não pode ser combatido por apenas um país. Está é uma luta em que todos devemos nos comprometer, só assim definitivamente daremos boas-vindas a Michael."

A Uganda um dos mais bem sucedidos países africanos na luta contra a propagação de AIDS, e sua estratégia tem sido realizada por autoridades americanas como um modelo para o continente onde mais de 30 milhões de pessoas estão vivendo com o vírus. Chamada "A-B-C", essa 'estratégia-tripla' aborda o domínio de si mesmo, sendo fiel ao parceiro sexual, e o uso de preservativos.


Agora, o mundo todo deve reunir-se para ajudar a África, de acordo com o embaixador Ssempala. "A África ajudou o resto do mundo a se tornar o que eles se tornaram. Ajudou a Europa. Ajudou ao Japão. Ajudou aos 'Tigres Asiáticos'. Isto foi um real investimento na segurança do mundo."

Em resposta aos convites de diversos governos africanos emitidos em seus encontros no 'Capitol Hill', Jackson prometeu visitar alguns de seus países numa turnê, a fim de ajudar a arrecadar dinheiro para programas de educação, tratamento e prevenção da AIDS.

Jackson, agora com 43 anos, disse aos convidados da recepção da ADSG que viajava para a África desde que tinha 12. E ele leva seus filhos, geralmente para férias. De fato, ele confidenciou que a África é o destino favorito de suas crianças.

Coincidentemente, o nome de um outro superstar da 'black music' estava sendo emprestado para aumentar a conscientização em apoio à educação na África, ao mesmo tempo das visitas de Jackson, de acordo com o African American Newswire (AAN).

A Associação de Esposas de Embaixadores Africanos (ADSG) foi fundada em 1978, com o objetivo de proporcionar assistência a programas que beneficiam crianças carentes nos 51 países participantes. Ela está planejando um jantar de gala, em Washington, no dia 4 de junho, para arrecadar fundos para auxiliar crianças deficientes. "Eu irei apoiá-los totalmente em seus esforços", disse Jackson. "E eu incentivo vocês todos a fazerem o mesmo."

"Nós precisamos usar quaisquer recursos que temos para trabalharmos juntos e combater todos esses problemas. Diversos membros do congresso prometeram apoio por nossos esforços em continuar aumentando a conscientização do povo americano, e em continuar a luta pelo financiamento adequado dos programas que auxiliam a África. Isso é bom e precisamos apoiá-los", disse Jackson.

"Isso é bom. Isso é muito bom e nós estamos muito felizes. Michael quer ajudar a ADSG e a África - pela AIDS, e pelas crianças deficientes. Então estamos animados", Sra. Haoua Diatta, esposa do embaixador da Nigéria e presidente 04 de junho de gala, disse ao Final Call. 

http://mjj-fc.blogspot.com/2011/07/michael-jackson-um-amigo-da-africa.html

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