Michael Jackson passou os últimos meses da sua vida amedrontado, convencido que seria morto por pessoas desejosas de aceder ao seu valioso espólio musical, diz a sua irmã LaToya Jackson.
LaToya faz esta revelação no seu novo livro, 'Começar de Novo', onde também relata os seus próprios problemas, incluindo o complicado casamento com o marido e manager Jack Gordon.
A cantora diz que ela e o irmão passaram por experiências semelhantes, ao serem controlados e manipulados por personagens sombrias que os afastaram da família.
«A diferença é que eu acabei por ser capaz de me afastar e começar de novo. Michael não pode fazê-lo», acrescentou.
Amanhã, sábado, assinala-se o segundo aniversário da morte do 'Rei da Pop', que morreu aos 50 anos.
O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, está acusado de homicídio involuntário, por lhe ter provocado uma overdose com a administração do anestésico propofol e outros sedativos. O médico declarou-se inocente e será julgado em Setembro.
LaToya considera, porém, que Murray é «o bode expiatório» e acrescentou que outras pessoas deviam ser investigadas. Aliás, descreveu a morte do irmão como o resultado de uma ampla conspiração.
Michael Jackson era o co-proprietário do valioso catálogo da Sony/ATV, dos direitos de autor das músicas dos Beatles, entre outros, e a sua irmã mais velha considera que foi morto por causa do controlo desta fortuna.
«Foi uma coisa premeditada, eles planeavam excluir o meu irmão; Michael sabia-o e foi por isso que me disse repetidas e repetidas vezes o que lhe iria acontecer» acusou a cantora. «Ele explicou-me: é por causa do meu espólio».
AP/ SOL
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